sexta-feira, 25 de março de 2011

Bruna Surfistinha.

Li dois dos três livros que Raquel Pacheco (Bruna Surfistinha) escreveu e assisti o filme.
É uma história interessante a dessa moça. Adotada, "se expulsou" de casa, entrou na prostituição, nas drogas e hoje é uma mulher casada, que, segundo ela, busca a reaproximação da família.
O que mais me impressiona nessa história toda foi o seu tino comercial. A forma como ela, mesmo que acidentalmente, descobriu uma coisa que, todo mundo tinha desejo de saber como era, mas até então não tinha ninguém para contar: o dia-a-dia de uma prostituta nos seus mínimos detalhes. Sim, porque o outro lado, quem é homem (e até mulher)

sabe - ou ouve dizer - várias histórias. Mas a versão do lado de lá, das histórias dos desejos sexuais mais cabeludos dos seres humanos, o que ela fazia quando não tava num "programa", etc. aí ainda não tinha aparecido ninguém.
Foi uma "mão na roda". E ela soube (e está sabendo) tirar proveito disso. Tanto que seu filme já vai com 2 milhões de expectadores, só perdendo para Tropa de Elite 2.
Bruna Surfistinha pode ter gerado muita polêmica com tudo o que ela fez, mas, só fato de ter conseguido isso, já mostra o sucesso que ela atingiu, caso contrário teria passado desapercebida.
Pelo lado comercial da coisa, Raquel Pacheco tem muito que agradecer a Bruna Surfistinha.

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